É... parece que às vezes nossa vida é meio cercada de pequenos e grandes sabotadores. Os grandes a gente vê de longe, se arma, se prepara e pá!, derruba. Os pequenos é que são chatos. Funcionam não como aquelas pedras nas quais às vezes damos topadas, mas como aqueles pequenos grãos de areia que entram no nosso calçado e se dedicam à incansável missão de machucar bem devagar.
Bom, toda essa bobagem da pseudo-auto-ajuda aí em cima é para dizer que, além do problema da ausência da minha ajudante, vou ter de operar um cisto de ovário, o que coloca por terra, temporariamente, tudo o que eu estava fazendo. Em outras palavras, se fossem folhas de papel, eu estaria fazendo aquela clássica bola e tentando acertar (e errando!) o cesto de lixo.
Maaas...
Mas... como sou uma guerreira que faz nííííííííííííí (aí, Pri!!!) , uma brasileira que não desiste nunca, uma professora da era pós-Covas (ou pós-covas, como queiram), enfim, um daqueles seres que transforma limão em limonada (com açúcar, pelamordeDeus) para poder viver, vou tentar manter o que é possível e sair desse pequeno período de recolhimento bem mais tranqüila, sem cisto e com disposição para refazer meus planos.
Minha cirurgia é no dia 6 de setembro e ainda não sei de quanto tempo vou precisar para voltar à ginástica. Pretendo ficar uns dias na casa da minha mãe (parte boa!) e tentar não voltar a engordar de novo.
É isso...
Emagrecendo sem stress
Adoramos a perfeição, porque não a podemos ter;
repugna-la-íamos, se a tivéssemos. O perfeito é desumano, porque o humano é
imperfeito.
Fernando Pessoa
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
Semana furada
Nesta semana, não fui à academia.
Não... não vou chorar, nem espernear e muito menos ficar me lamentando ou me penitenciando ou imaginando como vou compensar isso.
Foi uma quebra na rotina e na semana que vem tudo volta ao normal. Isso é só o que importa.
O caso é que "fui abandonada" pela minha empregada. Isso realmente deu uma complicada no meu esquema, porque eu tinha uma pessoa que limpava a casa e me ajudava com a comida. Portanto agora, além da faculdade, em fase de TCC, um emprego de manhã e outro à noite, fiquei com a "casa" - simpática palavrinha que significa limpar, lavar, cozinhar e manter as compras em ordem, sem carro todo dia.
Na prática, isso quer dizer que vou ter de estabelecer uma nova rotina, encaixar tudo de outra forma.
Vamos ver como fica isso...
Não... não vou chorar, nem espernear e muito menos ficar me lamentando ou me penitenciando ou imaginando como vou compensar isso.
Foi uma quebra na rotina e na semana que vem tudo volta ao normal. Isso é só o que importa.
O caso é que "fui abandonada" pela minha empregada. Isso realmente deu uma complicada no meu esquema, porque eu tinha uma pessoa que limpava a casa e me ajudava com a comida. Portanto agora, além da faculdade, em fase de TCC, um emprego de manhã e outro à noite, fiquei com a "casa" - simpática palavrinha que significa limpar, lavar, cozinhar e manter as compras em ordem, sem carro todo dia.
Na prática, isso quer dizer que vou ter de estabelecer uma nova rotina, encaixar tudo de outra forma.
Vamos ver como fica isso...
O caminho continua...
Hoje me pesei de novo: 62 e 300.
Isso pra mim é uma maravilha! No meu "esquema", eu pretendia chegar à casa do meia dois em agosto, e aqui estou.
O mais importante é que nada está acontecendo brutalmente e isso é muito legal, porque dá tempo de fazer uma coisa muito interessante, que é pensar sobre o que ocorre. A sensação que tenho é que parece que consegui estabelecer uma espécie de diálogo com meu corpo. A coisa funciona mais ou menos assim: primeiro, procuro me informar. Isso é essencial. (Mais uma vez, fico aqui pensando como saí da escola sem saber tantas coisas essenciais...) Em seguida, analiso a relação das informações novas com a vida que tenho. Não pretendo fazer faculdade de medicina ou nutrição, apenas quero saber o básico sobre coisas essenciais que me fazem falta hoje. Aí então, coloco em prática.
E o que tenho observado é que a resposta vem - parece que meu corpo "gostou" da dedicação e resolve se manifestar de forma positiva.
Isso aconteceu, em especial, no quesito TPM.
Sempre fui vítima de uma TPM lascada, que já me colocou em situações constrangedoras no trabalho e no cotidiano. E o óbvio sempre acontecia: eu xingava Deus e o mundo por ter que me submeter a isso.
Recentemente, resolvi chegar a um acordo sobre o caso. Li algumas coisas sobre o assunto e o óbvio me surgiu: a questão de alimentação e comportamento estão na base da solução do problema.
Não precisa nem dizer: não sofri neste mês. Foi apenas mudar a forma de alimentação que me ajudou. É a tal história de estabelecer uma nova relação com antigos problemas. Isso tem dado um resultado muito bom!
Isso pra mim é uma maravilha! No meu "esquema", eu pretendia chegar à casa do meia dois em agosto, e aqui estou.
O mais importante é que nada está acontecendo brutalmente e isso é muito legal, porque dá tempo de fazer uma coisa muito interessante, que é pensar sobre o que ocorre. A sensação que tenho é que parece que consegui estabelecer uma espécie de diálogo com meu corpo. A coisa funciona mais ou menos assim: primeiro, procuro me informar. Isso é essencial. (Mais uma vez, fico aqui pensando como saí da escola sem saber tantas coisas essenciais...) Em seguida, analiso a relação das informações novas com a vida que tenho. Não pretendo fazer faculdade de medicina ou nutrição, apenas quero saber o básico sobre coisas essenciais que me fazem falta hoje. Aí então, coloco em prática.
E o que tenho observado é que a resposta vem - parece que meu corpo "gostou" da dedicação e resolve se manifestar de forma positiva.
Isso aconteceu, em especial, no quesito TPM.
Sempre fui vítima de uma TPM lascada, que já me colocou em situações constrangedoras no trabalho e no cotidiano. E o óbvio sempre acontecia: eu xingava Deus e o mundo por ter que me submeter a isso.
Recentemente, resolvi chegar a um acordo sobre o caso. Li algumas coisas sobre o assunto e o óbvio me surgiu: a questão de alimentação e comportamento estão na base da solução do problema.
Não precisa nem dizer: não sofri neste mês. Foi apenas mudar a forma de alimentação que me ajudou. É a tal história de estabelecer uma nova relação com antigos problemas. Isso tem dado um resultado muito bom!
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Só rindo...
Hoje eu tive uma súbita inspiração e decidi fazer um poema em homenagem a todas as pessoas que decidem fazer ginástica e se sentem um pouco, como diríamos... descoordenadas. Aí vai a "obra":
kiakiakiakia
Que falta do que fazer!!!!!!
Chego na academia
Naquela animação
Cabelinho com elástico
Garrafinha na mão
Subo correndo as escadas
E vou para o salão.
Aí começa o momento
Mais hilário do meu dia
A música é animada
Com agitação e correria
Só eu lá no fundo...
Indo por onde se vinha!
Correr pro lado errado
É só o aquecimento, porém,
Aguarde quem quiser
Pelo que ainda vem:
Pela porta quase escapo
Preciso que me salve alguém!
Os braços para cima
Marcando o compasso
As pernas de um lado,
ops, já mudaram o passo
E eu, mais do que perdida,
Quase dando laço!
Mas o auge da aula
Já se sabe a receita
É a hora em que a professora
Chama um lado de direita!
(Coisa de que meu cérebro
Nem sequer ainda suspeita!)
Eu chuto qualquer lado
Importa mais a "energia"
(Desde que não se acerte
A pobre da minha vizinha
Que já meio desconfiada
Quer mudar de academia)
O resultado, já se espera
é um desacerto só
Cara suada, cabelo desgrenhado
Um figura de dar dó
A cabeça, mais que o corpo
Já em forma de nó.
Mas, fazer o quê?
O dom da coordenação
Abençoou só algumas
E as outras, não
Ainda assim continuo
Não importa a confusão!
E apesar das trapalhadas
Eu ando é contente!
Aprontei todas na ginástica
Mas sou aluninha freqüente!
Já perdi alguns quilinhos
E vou continuar em frente!
kiakiakiakia
Que falta do que fazer!!!!!!
domingo, 3 de agosto de 2008
Passando para o nível 2
Minha meta é fazer mais uma aula por semana na academia. Vou tentar inserir um terceiro dia na minha rotina, que vai entrar nos eixos agora que as férias acabaram.
Na semana passada, coloquei mais um dia numa boa. Agora é manter - isso é que é difícil. Então, para essa semana, temos:
- menos café;
- mais uma aula de ginástica, somando três dias;
- linhaça, aí vou eu!
Na semana passada, coloquei mais um dia numa boa. Agora é manter - isso é que é difícil. Então, para essa semana, temos:
- menos café;
- mais uma aula de ginástica, somando três dias;
- linhaça, aí vou eu!
Próximo passo: qualidade na alimentação
A partir de agora, porém, começa a fase mais demorada, que vai ser construída a médio/longo prazo: a mudança de hábitos alimentares.
A adaptação de horário eu comemoro como um sucesso, mas ainda não posso dizer que minha alimentação é um exemplo.
De uns tempos para cá, andei corrigindo os exageros: almoço menos arroz e feijão, mais salada e verdura. Como em quantidade um pouco menor. Mas ainda assim, algumas coisas ruins fazem parte do meu cotidiano:
- sou viciada em café; não consigo ficar sem tomar várias xícaras por dia. Meu consumo é assim: pela manhã, uma xícara, junto com o leite, ainda em casa; na escola, mais umas 3 ou 4 xícaras; após o almoço, como um tipo de sobremesa, mais uma dose à tarde, também junto com o leite e à noite, na escola de novo, um xícara (o café de lá é horrível, ainda bem). Somando tudo: umas 6 ou 7 xícaras por dia. Dá pra encarar???
- beber líquido durante as refeições: esse hábito está de tal forma arraigado na minha vida, que não o percebo. Ultimamente, consegui pelo menos fazer um progresso nesse sentido: aboli o refrigerante. Suco de fruta entrou no lugar. Mas dá-lhe! Às vezes minha barriga fica com a comida "nadando".
- síndrome do bezerro desmamado: se eu ficar sem leite, choro! Acho que é o item de maior consumo aqui na minha casa. Sim, é excesso.
- aumentei meu consumo de álcool: amo vinho e sempre que posso, bebo um pouco. Não sou de tomar cerveja, mas andei arriscando um copo ou outro. Como só consumo álcool no final de semana ou em alguma comemoração especial, não estou tão preocupada com isso; mas também não posso "desandar". Nunca fui cervejeira - e quero permanecer assim. Já o vinho... hum, é bom, né?! Esse é que tem de permanecer nesse bom patamar de uma taça ou outra no final de semana.
- margarinas, pães, melecas em geral: dispensam comentários.
- produtos industrializados: não sou uma consumista de industrializados num grau perigoso, mas substituir é sempre bom. Pra ser sincera, gasto bastante na quitanda. Compro verduras, frutas e coisas do gênero com freqüência, embora às vezes eu perca um pouco aqui em casa pela falta de experiência culinária (esse é outro tema). Mas a coisa já foi pior: deixava estragar compras e compras na geladeira (agora isso é passado - e a história de evitar desperdícios é assunto para mais um blog). Enfim: reduzir industrializados e substituí-los por coisas melhores.
- comer na rua: esse é meu maior pecado. Amo comer na rua, restaurante é meu lazer! Não sou de balada, não sou de bebida - gosto mesmo é de comer bem em algum lugar legal, com um vinho daqueles pouco caros e muito bons! Ah... eu amo muito tudo isso!!! hehehehehe Como dou aulas à noite, onze horas é meu happy hour! Se tiver algum convite para uma picanha, eu vou!
- amo carne vermelha: não consigo ficar sem comer essa coisa deliciosa por muito tempo, mesmo que seja uma carninha moída, bem temperadinha, bem fritinha (não gosto de boi gritando), bem sequinha... hum!
- final de semana: esse é meu maior problema. Minha sogra cozinha hiperbem e minha querida mammy, nem se fala. Resultado: orgias alimentares à mesa familiar. Esse caso é sério. Minha mãe também adora comer fora.
- chocolate: adoro chocolate, mas a coisa é meio física; de vez em quando, tenho uma vontade absurda de comer chocolate. Não precisa ser muito, mas tenho de comer. Isso não tem acontecido com muita freqüência ultimamente (graças a Deus), mas uma hora posso ter uma recaída daquelas.
- incompetência culinária: comida é um negócio que vem sem manual de instrução. Não posso dizer que tive uma "educação culinária" (aprendi a fazer ovo e macarrão com Pomarola enquanto estava na faculdade - só "nasci sabendo" mesmo foi fazer café). Embora eu tenha evoluído muito nesse quesito, ainda há um longo caminho a percorrer. Sei fazer um almocinho gostoso, com arroz e feijão feitinhos na hora, um filezinho de frango bem fininho (detesto espesso), temperado com limão, sal e alho, com cheirinho verde pra dar uma carinha de coisa da minha mãe, um legume cozido e uma salada de várias coisas picadas (essa eu compro pronta, confesso). Tempero de salada para mim se resume a algumas gotinhas de limão, que eu corto na hora e coloco junto com o prato. Pro meu paladar, não precisa mais do que isso, sinceramente, nem sal. Como falei, evoluí bastante desde o macarrão com Pomarola, mas quero saber fazer coisas mais diferentes. Esse almoço que citei é gostosinho, mas é um cardápio que se repete com muita freqüência. Meu maior problema é variedade. Aprendi a fazer coisinhas gostosas, mas são poucas. Estou enjoada de comer bifão, carne moída e filé de frango.
- peixe? óleos bons? aquelas coisas que ninguém consome com freqüência, eu também não faço. Estou quase achando que anda mais fácil tirar coisas do que colocar. Vamos ver.
Bom, na verdade, não sou propriamente uma pessoa que só se alimenta de porcaria, mas algumas coisas têm de mudar.
Hoje, com o nível de acesso à informação que temos, é absolutamente impossível ser mulher e não consumir semente de linhaça, por exemplo. Morar a poucos quilômetros do litoral e não se habituar a consumir peixe. Ter um salário em que cabe uma boa compra, e não saber o que fazer com aquela comida que está no fundo da geladeira.
É por aí que vai meu pensamento. Tenho de colocar em prática as boas coisas às quais tenho acesso.
Lendo o que escrevi, primeiro vou tentar ajeitar duas coisas:
- tomar menos café (esse vai ser meu desafio maior!)
- inserir alguma coisa boa na minha alimentação (vai ser a linhaça, mesmo)
(Essas duas coisas também tem a ver com uma outra: TPM. Mas isso é assunto para outro post.)
Vamos começar devagar, como tenho feito. Se eu conseguir esses dois itens da imensa lista, já estou no caminho do sucesso.
Os demais itens vão cair no nível "atenção", ou seja, observar que eles existem na minha rotina. Isso é um bom passo para mudá-la. Foi assim que consegui algumas coisas. Observar que como isso ou aquilo e em que quantidade já ajuda muito. Vou por aí.
Também tem outro lado: existem boas coisas que faço e que vou colocar em relevo:
- amo verdura, de todo jeito. Não precisa enfeitar muito: o sabor da verdura é algo que meu paladar detecta de uma maneira bem legal.
- gosto de fruta: compro sempre e consumo regularmente, embora às vezes passe alguns dias sem. Isso precisa ser notado.
- não tenho restrições a sabores diferentes: pelo contrário.
- não consigo comer aquelas coisas de MacDonald, pipoca, coisas excessivamente gordurosas me enjoam, industrializados têm limite (não troco o suco natural pelo de caixinha, embora em sempre tenha um ou outro na geladeira - melhor o suco do que o refri), detesto aqueles salgadinhos de saquinho (urgh! como alguém come aquelas coisas?).
- não sou viciada em doces, balas, sorvetes; basta não ter em casa e eu não como (exceção ao suspiro, de que gosto mesmo);
Bom, vamos à luta.
A adaptação de horário eu comemoro como um sucesso, mas ainda não posso dizer que minha alimentação é um exemplo.
De uns tempos para cá, andei corrigindo os exageros: almoço menos arroz e feijão, mais salada e verdura. Como em quantidade um pouco menor. Mas ainda assim, algumas coisas ruins fazem parte do meu cotidiano:
- sou viciada em café; não consigo ficar sem tomar várias xícaras por dia. Meu consumo é assim: pela manhã, uma xícara, junto com o leite, ainda em casa; na escola, mais umas 3 ou 4 xícaras; após o almoço, como um tipo de sobremesa, mais uma dose à tarde, também junto com o leite e à noite, na escola de novo, um xícara (o café de lá é horrível, ainda bem). Somando tudo: umas 6 ou 7 xícaras por dia. Dá pra encarar???
- beber líquido durante as refeições: esse hábito está de tal forma arraigado na minha vida, que não o percebo. Ultimamente, consegui pelo menos fazer um progresso nesse sentido: aboli o refrigerante. Suco de fruta entrou no lugar. Mas dá-lhe! Às vezes minha barriga fica com a comida "nadando".
- síndrome do bezerro desmamado: se eu ficar sem leite, choro! Acho que é o item de maior consumo aqui na minha casa. Sim, é excesso.
- aumentei meu consumo de álcool: amo vinho e sempre que posso, bebo um pouco. Não sou de tomar cerveja, mas andei arriscando um copo ou outro. Como só consumo álcool no final de semana ou em alguma comemoração especial, não estou tão preocupada com isso; mas também não posso "desandar". Nunca fui cervejeira - e quero permanecer assim. Já o vinho... hum, é bom, né?! Esse é que tem de permanecer nesse bom patamar de uma taça ou outra no final de semana.
- margarinas, pães, melecas em geral: dispensam comentários.
- produtos industrializados: não sou uma consumista de industrializados num grau perigoso, mas substituir é sempre bom. Pra ser sincera, gasto bastante na quitanda. Compro verduras, frutas e coisas do gênero com freqüência, embora às vezes eu perca um pouco aqui em casa pela falta de experiência culinária (esse é outro tema). Mas a coisa já foi pior: deixava estragar compras e compras na geladeira (agora isso é passado - e a história de evitar desperdícios é assunto para mais um blog). Enfim: reduzir industrializados e substituí-los por coisas melhores.
- comer na rua: esse é meu maior pecado. Amo comer na rua, restaurante é meu lazer! Não sou de balada, não sou de bebida - gosto mesmo é de comer bem em algum lugar legal, com um vinho daqueles pouco caros e muito bons! Ah... eu amo muito tudo isso!!! hehehehehe Como dou aulas à noite, onze horas é meu happy hour! Se tiver algum convite para uma picanha, eu vou!
- amo carne vermelha: não consigo ficar sem comer essa coisa deliciosa por muito tempo, mesmo que seja uma carninha moída, bem temperadinha, bem fritinha (não gosto de boi gritando), bem sequinha... hum!
- final de semana: esse é meu maior problema. Minha sogra cozinha hiperbem e minha querida mammy, nem se fala. Resultado: orgias alimentares à mesa familiar. Esse caso é sério. Minha mãe também adora comer fora.
- chocolate: adoro chocolate, mas a coisa é meio física; de vez em quando, tenho uma vontade absurda de comer chocolate. Não precisa ser muito, mas tenho de comer. Isso não tem acontecido com muita freqüência ultimamente (graças a Deus), mas uma hora posso ter uma recaída daquelas.
- incompetência culinária: comida é um negócio que vem sem manual de instrução. Não posso dizer que tive uma "educação culinária" (aprendi a fazer ovo e macarrão com Pomarola enquanto estava na faculdade - só "nasci sabendo" mesmo foi fazer café). Embora eu tenha evoluído muito nesse quesito, ainda há um longo caminho a percorrer. Sei fazer um almocinho gostoso, com arroz e feijão feitinhos na hora, um filezinho de frango bem fininho (detesto espesso), temperado com limão, sal e alho, com cheirinho verde pra dar uma carinha de coisa da minha mãe, um legume cozido e uma salada de várias coisas picadas (essa eu compro pronta, confesso). Tempero de salada para mim se resume a algumas gotinhas de limão, que eu corto na hora e coloco junto com o prato. Pro meu paladar, não precisa mais do que isso, sinceramente, nem sal. Como falei, evoluí bastante desde o macarrão com Pomarola, mas quero saber fazer coisas mais diferentes. Esse almoço que citei é gostosinho, mas é um cardápio que se repete com muita freqüência. Meu maior problema é variedade. Aprendi a fazer coisinhas gostosas, mas são poucas. Estou enjoada de comer bifão, carne moída e filé de frango.
- peixe? óleos bons? aquelas coisas que ninguém consome com freqüência, eu também não faço. Estou quase achando que anda mais fácil tirar coisas do que colocar. Vamos ver.
Bom, na verdade, não sou propriamente uma pessoa que só se alimenta de porcaria, mas algumas coisas têm de mudar.
Hoje, com o nível de acesso à informação que temos, é absolutamente impossível ser mulher e não consumir semente de linhaça, por exemplo. Morar a poucos quilômetros do litoral e não se habituar a consumir peixe. Ter um salário em que cabe uma boa compra, e não saber o que fazer com aquela comida que está no fundo da geladeira.
É por aí que vai meu pensamento. Tenho de colocar em prática as boas coisas às quais tenho acesso.
Lendo o que escrevi, primeiro vou tentar ajeitar duas coisas:
- tomar menos café (esse vai ser meu desafio maior!)
- inserir alguma coisa boa na minha alimentação (vai ser a linhaça, mesmo)
(Essas duas coisas também tem a ver com uma outra: TPM. Mas isso é assunto para outro post.)
Vamos começar devagar, como tenho feito. Se eu conseguir esses dois itens da imensa lista, já estou no caminho do sucesso.
Os demais itens vão cair no nível "atenção", ou seja, observar que eles existem na minha rotina. Isso é um bom passo para mudá-la. Foi assim que consegui algumas coisas. Observar que como isso ou aquilo e em que quantidade já ajuda muito. Vou por aí.
Também tem outro lado: existem boas coisas que faço e que vou colocar em relevo:
- amo verdura, de todo jeito. Não precisa enfeitar muito: o sabor da verdura é algo que meu paladar detecta de uma maneira bem legal.
- gosto de fruta: compro sempre e consumo regularmente, embora às vezes passe alguns dias sem. Isso precisa ser notado.
- não tenho restrições a sabores diferentes: pelo contrário.
- não consigo comer aquelas coisas de MacDonald, pipoca, coisas excessivamente gordurosas me enjoam, industrializados têm limite (não troco o suco natural pelo de caixinha, embora em sempre tenha um ou outro na geladeira - melhor o suco do que o refri), detesto aqueles salgadinhos de saquinho (urgh! como alguém come aquelas coisas?).
- não sou viciada em doces, balas, sorvetes; basta não ter em casa e eu não como (exceção ao suspiro, de que gosto mesmo);
Bom, vamos à luta.
Sobre objetivo e metas
Meu objetivo central, que também é meu amigo e tem me orientado em tudo o que faço, é mudar comportamentos que não são bons para meu corpo e, conseqüentemente, para minha vida. E quero que essa mudança se traduza na minha redução de peso.
Tenho uma meta: quero perder 6 quilos em 6 meses.
Mas só vale se esses quilos forem embora definitivamente, sem que eu tenha que fazer coisas radicais ou malucas, e que sejam conseqüência de mudança de hábitos que se inseriram definitivamente no meu cotidiano.
Não tenho uma data exata de quando comecei a refletir sobre tudo isso. Mas minhas decisões começaram a ser colocadas em prática mais ou menos em junho. Estamos no começo de agosto. De lá para cá, melhorei três coisas fundamentais: adaptei meus horários de alimentação à minha realidade, consegui inserir a atividade física, mesmo de forma ainda bem modesta, ao meu horário e aumentei substancialmente a quantidade de água que bebo. Tive como conseqüência o fato de que parei de engordar, numa primeira etapa, e já posso comemorar uma pequena perda de peso.
Eu andava com aproximadamente 64 quilos e 800 gramas. Minha última pesagem estava em 63 quilos e 100 gramas.
Parece pouco na balança, mas minha sensação de bem-estar é inigualável.
Antes sentia coisas como calcinhas "cortando" meu corpo. Hoje já não as sinto mais. E esse negócio de hidratar é coisa de louco: meu cabelo nunca esteve tão bonito, minhas unhas estão com cara de felicidade e minha pele está gostosa!
Sem falar que quando a gente consegue colocar uma coisa boa na vida e sente que aquilo veio para ficar, dá uma ótima sensação de sucesso. Isso, por si só, já faz bem. E mais: é contagioso. Estive conversando com uma pessoa e, de maneira natural, comentei tudo o que ando tentando fazer. Encontrei com ela dia desses e fiquei supercontente em saber que ela também já está fazendo algo semelhante, mas a partir da realidade que vive, sem loucuras, colocando um pouco de reflexão no que acontece.
Acho que o caminho é esse.
Agora, preciso mudar ainda muitas outras coisinhas. Espero que as coisas boas continuem chegando!
Tenho uma meta: quero perder 6 quilos em 6 meses.
Mas só vale se esses quilos forem embora definitivamente, sem que eu tenha que fazer coisas radicais ou malucas, e que sejam conseqüência de mudança de hábitos que se inseriram definitivamente no meu cotidiano.
Não tenho uma data exata de quando comecei a refletir sobre tudo isso. Mas minhas decisões começaram a ser colocadas em prática mais ou menos em junho. Estamos no começo de agosto. De lá para cá, melhorei três coisas fundamentais: adaptei meus horários de alimentação à minha realidade, consegui inserir a atividade física, mesmo de forma ainda bem modesta, ao meu horário e aumentei substancialmente a quantidade de água que bebo. Tive como conseqüência o fato de que parei de engordar, numa primeira etapa, e já posso comemorar uma pequena perda de peso.
Eu andava com aproximadamente 64 quilos e 800 gramas. Minha última pesagem estava em 63 quilos e 100 gramas.
Parece pouco na balança, mas minha sensação de bem-estar é inigualável.
Antes sentia coisas como calcinhas "cortando" meu corpo. Hoje já não as sinto mais. E esse negócio de hidratar é coisa de louco: meu cabelo nunca esteve tão bonito, minhas unhas estão com cara de felicidade e minha pele está gostosa!
Sem falar que quando a gente consegue colocar uma coisa boa na vida e sente que aquilo veio para ficar, dá uma ótima sensação de sucesso. Isso, por si só, já faz bem. E mais: é contagioso. Estive conversando com uma pessoa e, de maneira natural, comentei tudo o que ando tentando fazer. Encontrei com ela dia desses e fiquei supercontente em saber que ela também já está fazendo algo semelhante, mas a partir da realidade que vive, sem loucuras, colocando um pouco de reflexão no que acontece.
Acho que o caminho é esse.
Agora, preciso mudar ainda muitas outras coisinhas. Espero que as coisas boas continuem chegando!
Assinar:
Postagens (Atom)