Adoramos a perfeição, porque não a podemos ter;
repugna-la-íamos, se a tivéssemos. O perfeito é desumano, porque o humano é
imperfeito.

Fernando Pessoa

domingo, 3 de agosto de 2008

Mudança de hábito

Minha situação inicial: 64 quilos e 1,64.
Não posso dizer que meu peso é um problema sério. Sou aquela típica mulher de 35 anos que engordou um pouquinho, depois mais um poquinho, e depois mais um pouquinho.
Aí é que reside o problema.
Esses "quilinhos" a mais, se não constituem hoje propriamente um exceeeeeesso de peso, um caso de obesidade, apontam para uma tendência que vem acontecendo no meu corpo: estou gradativamente aumentando o peso conforme minha idade aumenta.
Só para ter uma base, quando eu saí da faculdade, em 1994, tinha 46 quilos.
Tudo bem que eu era meio esquelética e jamais quero ficar assim de novo, mas vamos fazer umas contas: são 14 anos... e 18 quilos a mais! Se eu continuar assim, entrarei na faixa dos 40 anos perto de 70 quilos, caramba!
Então, antes que as coisas fiquem ruins, quero começar a mudar essa tendência.
Algumas idéias estão muito claras para mim:
1) Encaro o aumento de peso como uma conseqüência de maus hábitos que adquiri. Assim, quero emagrecer pela aparência, obviamente, mas também para me sentir melhor (o problema maior é que estou me sentindo mal com meu comportamento). Estou pensando bastante nos meus 50/60 no modo como jamais pensei nos 30 tempos atrás.
2) Meu objetivo é chegar aos 58 quilos. Por que esse peso e não os 54 , que me deixam com um corpo bem mais legal? Porque com 54 as pessoas diriam "Como você está magra!" e eu quero ouvir "Como você está bem!".
3) Não tenho pressa. O importante é que meu objetivo, o de mudar hábitos, esteja bem firme e consolidado. Se engordar foi uma conseqüência, emagrecer também vai pelo mesmo caminho. Assim, embora eu tenha uma meta clara de tempo, isso não é o fundamental. Eu poderia perder esses seis quilos em dois meses ou talvez menos, só que eu teria de fazer um regime absurdo, que eu não conseguiria manter. Falo porque já fiz. Não dá certo e não vou errar de novo. Sem neura.
4) É natural que eu devesse procurar um nutricionista. Não fiz por causa da questão de grana e também por um motivo muito evidente: eu sei muito bem o que estou fazendo de errado! Além do mais, as informações essenciais estão disponíveis em livros, revistas e na própria internet. Vou tentar, antes de recorrer ao especialista, colocar em prática aquelas coisas óbvias que sempre ouvimos. Mas se eu perceber que a ajuda está sendo necessária, não vou hesitar em correr atrás. Estou falando de minha saúde.

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